É muito comum o uso da expressão "meu leite está vazando"
Ela remete imediatamente a imagem de mamas encharcando a roupa da nutriz, como bem cabe a uma expressão auto explicativa, que dispensa legendas.
Se a gente tentar entender as coisas como elas são, vamos concluir que o gás de cozinha vaza quando o botijão está mal vedado, que a água do balde vaza quando ele está rachado e que se o cano vaza significa que ele está com defeito em suas juntas e conexões.
Mas é o leite materno? Será que ele vaza quando a mama está rachada, quando ela está muito cheia ou quando está apresentando algum defeito no seu papel de guarda do leite? Seria adequado pensar no leite vazando da mama como se pensa em um apartamento do andar de cima vazando para o apartamento do andar de baixo?
Quando se diz que a mama vaza pode se entender que ela o faz assim como o copo cheio ou como o balde rachado?
Na verdade dizer que a mama vaza chega a ser um exagero ou mais exatamente um erro. E isso por uma única e definitiva razão: a mama não vaza.
Dizer que mamas não vazam pode parecer uma afirmativa falsa.
Mas vejamos:
É coração materno quando está tranquilo ou em paz o principal responsável por acionar um mecanismo hormonal neurológico e muscular que espreme os minúsculos saquinhos localizados na mama, saquinhos onde o leite está armazenado esperando ser sugado, e nessa expressão expulsa o leite que jorra e escapa pela mama como numa explosão de alegria da mesma forma que a lava jorra de um vulcão ou que o jato de espuma jorra da garrafa durante as comemorações de fim de ano, e como resultado dessa contração o leite vai expulso da mama como um grito líquido que traduz a prontidão materna para a amamentação.
Mas não é o leite superficial e próximo da saída da mama o que essa força do bem estar materno expulsa gerando o que erroneamente chamamos de vazamento do leite. As estruturas mais profundas do interior da mama são contraídas com tanta intensidade para trazer o leite das camadas mais distantes para o exterior que muitas vezes nessa força incomparável as mamas chegam a fisgar, revelando a intensidade e amplitude desse reflexo e mostrando sua complexidade e o envolvimento de várias estruturas para sua execução.
O leite materno não vaza simplesmente como um gás ou como um leite que ultrapassa a borda do canecao.
O leite que escapa da mama é certamente a forma concreta do mais belo poema materno escrito sem precisar de palavras mas que poderia se chamar felicidade.
Ela remete imediatamente a imagem de mamas encharcando a roupa da nutriz, como bem cabe a uma expressão auto explicativa, que dispensa legendas.
Se a gente tentar entender as coisas como elas são, vamos concluir que o gás de cozinha vaza quando o botijão está mal vedado, que a água do balde vaza quando ele está rachado e que se o cano vaza significa que ele está com defeito em suas juntas e conexões.
Mas é o leite materno? Será que ele vaza quando a mama está rachada, quando ela está muito cheia ou quando está apresentando algum defeito no seu papel de guarda do leite? Seria adequado pensar no leite vazando da mama como se pensa em um apartamento do andar de cima vazando para o apartamento do andar de baixo?
Quando se diz que a mama vaza pode se entender que ela o faz assim como o copo cheio ou como o balde rachado?
Na verdade dizer que a mama vaza chega a ser um exagero ou mais exatamente um erro. E isso por uma única e definitiva razão: a mama não vaza.
Dizer que mamas não vazam pode parecer uma afirmativa falsa.
Mas vejamos:
É coração materno quando está tranquilo ou em paz o principal responsável por acionar um mecanismo hormonal neurológico e muscular que espreme os minúsculos saquinhos localizados na mama, saquinhos onde o leite está armazenado esperando ser sugado, e nessa expressão expulsa o leite que jorra e escapa pela mama como numa explosão de alegria da mesma forma que a lava jorra de um vulcão ou que o jato de espuma jorra da garrafa durante as comemorações de fim de ano, e como resultado dessa contração o leite vai expulso da mama como um grito líquido que traduz a prontidão materna para a amamentação.
Mas não é o leite superficial e próximo da saída da mama o que essa força do bem estar materno expulsa gerando o que erroneamente chamamos de vazamento do leite. As estruturas mais profundas do interior da mama são contraídas com tanta intensidade para trazer o leite das camadas mais distantes para o exterior que muitas vezes nessa força incomparável as mamas chegam a fisgar, revelando a intensidade e amplitude desse reflexo e mostrando sua complexidade e o envolvimento de várias estruturas para sua execução.
O leite materno não vaza simplesmente como um gás ou como um leite que ultrapassa a borda do canecao.
O leite que escapa da mama é certamente a forma concreta do mais belo poema materno escrito sem precisar de palavras mas que poderia se chamar felicidade.